Manoel Justiniano de Freitas Quintão.
Fenômenos de Materialização
FEB
livro em bom estado de conservação, escasso, saiba mais...
“A ansiedade do auditório era grande, profundo silêncio, quando alguém exclamou: – Eis o fantasma, a desenhar-se no canto da câmera escura, à direita. Não o vê? Não víamos… Olhe agora, ali, no outro canto, junto à parede.
De fato, no canto indicado a nossa frente, oscilava como que um lençol, uma massa branca, que se foi condensando; e resvalando-se, cosida a parede – não havia três metros da câmara ao lugar em que me encontrava – chegando ao ponto em que estavam os dois baldes já de nós conhecidos e uma garrafa com aguarrás, destinada a temperar a cera para a confecção dos moldes e flores.
O fantasma, sempre mais nítido, insinua-se bem perto, estaca de fronte do balde. Fixamo-lo a vontade: era um homem moreno, orçando pelos seus 40 anos, trazendo a cabeça um capacete branco, pelas mangas largas de amplo roupão também branco, saiam-lhe as mãos trigueiras e grandes. Os pés, não lhos divisamos.
Chegou, cortejou, palpou os baldes, ergue com a mão direita o que continha a cera quente com a esquerda, elevando a garrafa de aguarrás à altura do rosto, como que dosou o ingrediente. Depois se arriando o balde, como para confirmar o seu feito, arrastou-o no chão, produzindo o ruído característico natural. Os seus gestos e movimentos eram perfeitos, naturais, humaníssimos, como se ali estivesse uma criatura humana. Isto posto, afastou-se e conservou-se a um canto da câmara escura, enquanto do outro canto surgia uma menina de seus treze anos, que dá o nome de Anitta."
De algumas das materializações verificadas em Belém, tiraram-se fotografias, mediante uma fórmula especial, constante do livro “O trabalho dos mortos” do Senhor Nogueira de Faria.
Manuel Justiniano de Freitas Quintão nasceu em Marquês de Valença, no distrito de Quirino (estação ferroviária), na Província do Rio de Janeiro (antigo), era, portanto, Fluminense. Teve uma existência de oitenta anos bem vividos: 28 de Maio de 1874 a 16 de Dezembro de 1954, com aspirações naturais, nem sempre realizadas, como o sonho de ser marinheiro. Filho de Antonio Gomes de Freitas e Maria Amélia Justiniano Quintão. Logo cedo foi encaminhado para o comércio, como acontecia com a maioria dos jovens no interior, onde não havia perspectivas de outras carreiras para a classe média.
Vindo para a Corte (Rio de Janeiro), trabalhou como “guarda-livros” (como se chamava então o contador de hoje). Casado na cidade de Vassouras (RJ) com Alzira Capute, em 1901, tendo desse consórcio 11 filhos.
Conforme Deolindo Amorim em trabalho lido na Academia de Letras do Estado do Rio de Janeiro, quando tomava posse na Cadeira nº 6, cujo patrono é Manuel Quintão (“Reformador”, Dezembro de 1980, PP. 371-372), se referindo a Quintão: “(...) era cordial e tranqüilo, às vezes até envolvente na conversação”.
Chegou ao Espiritismo pela dor; médium receitista; autor dos livros:
“O Cristo de Deus”,
“Fenômenos de Materialização”
“Cinzas do Meu Cinzeiro”
presidente da FEB em 1915, 1918-1919 e 1929; autodidata, falava fluentemente e escrevia corretamente o Latim, o francês e o italiano. Foi ainda tradutor de vários livros espíritas.
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