A Lei dos Phenomenos Psychicos
Dr. Thomson Jay Hudson, Ph.D.
editora: Livraria Liberdade
ano: 1926
descrição: Capa dura, bom estado de conservação, tradução de D. Santos, páginas: 430, escasso, não perca, saiba mais...
Um clássico livro sobre a espiritualidade, abordando diversos assuntos licitos aos iniciados...
Dualidade e Sugestão. Os primitivos santos padres. Filosofia Hermetica. Swedenborg. Hipnotismo. Auto-Sugestão. Diferença nas fculdade de raciocinio das duas mentes. Dogmatismo da inteligencia subjetiva. Exemplos de casos de hipnotismo. Memória
Perfeita da mente subjetiva.
Observações do Dr. Rush. Reaparição de
antigos conceitos nos loucos. Paginas inteiras de grego e hebraico
recordada por uma criatura analfabeta. fenomenos hipnóticos.
Zerah Colburn, o prodigio em matematica. A limitação da mente subjetiva é somente na existencia terrestre. Os efeitos das contra-sugestões. A comissão Seybert. Hinotismo e Mesmerismo. A carreira de Mesmer. A descoberta de Braid.
A teoria de Liébault. A teoria fluídica. Charcot. A influencia da mente do operador. Os inicados. A missão de Cristo. Deduções dos vários atributos da alma.É impossível a sugestão para o homicidio. O hipnotismo na jurisprudencia. Experiencia telepática. Fenomenos do espiritismo. Crpo astral. Bruxas. A filosofia espiritual de Cristo. Muito mais.....
“...A ideia generalizada de que o homem é dotado duma organização mental
dual não é nova. A verdade dessa proposição essencial foi reconhecida
por filósofos de todas as eras e nações do mundo civilizado. A ideia de
que o homem constitui uma trindade composta de corpo alma e espírito era
um princípio cardinal da fé de muitos dos antigos filósofos gregos, que
reconheciam claramente o carácter dual da organização mental ou
espiritual do homem.
A ideia que Platão fazia do homem terreno era a de que ele forma uma
trindade composta de alma, do corpo da alma e do corpo terreno.
O
sal, o enxofre e o mercúrio dos antigos alquimistas refere-se sem dúvida
ao facto do homem ser composto por uma composição tripla de elementos.
Os primeiros Pais da Igreja proclamaram seguramente a mesma doutrina,
conforme consta dos escritos de Clemente, Orígenes, Tacio e outros dos
primeiros expoentes da doutrina cristã.
De facto, pode-se seguramente presumir que a concepção desta verdade
fundamental era mais ou menos claramente definida nas mentes de todos os
antigos filósofos, tanto cristãos como pagãos, e que constitui a base
da concepção que faziam de Deus como uma trindade, na personalidade,
modos de vida e manifestações – uma concepção que levou Schelling a
dizer que a filosofia da mitologia provava que uma trindade dotada de um
divino potencial constituía a raiz de que brotavam todas as ideias
religiosas de monta de todas as nações, que nos chegaram ao
conhecimento.
Mais tarde, Swedenborg, acreditando ser divinamente inspirado declararia
que ao homem pertence um homem interno, um homem racional e um homem
externo, o qual é adequadamente chamado de homem natural. Uma vez mais
proclamava a existência de três naturezas, ou graus de vida, no homem – o
natural, o espiritual e o celestial.
Em anos recentes, a doutrina da natureza dual da mente está a começar a
ser definida com mais clareza, de modo que já se pode dizer que
constitui um ponto cardinal na filosofia de muitos dos mais hábeis
expoentes da nova psicologia. De facto pode
seguramente afiançar-se de todo o homem com inteligência e refinamento,
que tenha com frequência sentido dentro de si uma inteligência que não
resulta da educação, uma percepção da verdade independente do testemunho
prestado pelos seus sentidos corporais.
Natural será supor que uma proposição cuja substancial exactidão foi tão
amplamente reconhecida, deva não só possuir uma base sólida de verdade
como, uma vez claramente entendida, possuir um significado da mais
elevada importância passível de ser verificado. Até agora, porém,
nenhuma tentativa de sucesso foi feita no sentido de definir com clareza
a natureza dos dois elementos que compõem a mente dual; nem tampouco
foi reconhecido que as duas mentes possuem características distintas. É,
no entanto, facto que a linha de demarcação existente entre ambas se
acha claramente definida; que as funções que cabem a cada uma são
essencialmente distintas; que cada uma é dotada de atributos e poderes
separados e distintos; e que cada uma é capaz, sob determinadas
condições e limitações, de uma acção independente.
Por falta de melhor nomenclatura, distinguirei ambas, designando uma
como objectiva e a outra como subjectiva. Ao faze-lo, as definições
comuns a ambas termos sofrerão uma ligeira modificação e expansão, mas
na medida em que se aproximam mais do exacto significado que lhes
atribuo do que qualquer outro termo que me ocorra, prefiro usá-los a
tentar formar novos.
Em termos gerais, a diferença existente entre as duas mentes do homem pode ser proposta nos seguintes moldes:
A mente objectiva prende-se com a esfera da cognição do mundo objectivo.
O meio que emprega na sua observação é os cinco sentidos. Resulta ela
da extensão das necessidades materiais e constitui a base de apoio do
homem na luta que trava com o meio circundante. A sua função mais
elevada é a do raciocínio.
A mente subjectiva toma conhecimento do seu meio de uma forma
independente dos sentidos físicos e percebe por intermédio da intuição.
Constitui a sede das emoções e quando os sentidos objectivos se
encontram em estado de suspensão desempenha as mais elevadas funções.
Numa só palavra, constitui uma inteligência que se manifesta no sujeito
submetido à hipnose quando se encontra num estado como o que é
caracterizado por sonambulismo.
Nesse estado, muitos dos fenómenos mais espectaculares podem ser
desempenhados pela mente subjectiva. Ela é capaz de ver sem recorrer ao
uso dos órgãos naturais da visão; e nessa medida, assim como em muitos
outros estágios do estado hipnótico, pode aparentemente ser levada a
abandonar o corpo e a viajar para terras distantes e a recolher
informação, por vezes de natureza pormenorizada e de carácter verídico.
Também revela o poder de ler os pensamentos dos outros, até ao mais ínfimo detalhe, e de ler o conteúdo de
envelopes e de livros fechados. Para abreviar, é a mente subjectiva que
possui o que é popularmente designado por poder da clarividência e a
capacidade para apreender os pensamentos dos outros, sem o auxílio de
quaisquer meios comuns de comunicação.
Na verdade, o que escolhi, por uma questão de conveniência, designar por
mente subjectiva parece constituir uma identidade distinta e separada, e
a diferença real e distinta existente entre ambas parece consistir no
facto da mente objectiva consistir unicamente na função do cérebro
físico, enquanto a mente subjectiva constitui uma identidade distinta
dotada de poderes e funções independentes e de uma organização mental
própria, além de ser capaz de sustentar uma existência independente do
corpo. Por outras palavras, constitui a alma.
Um dos aspectos mais contundentes da diferenciação das duas mentes,
assim como um dos mais importantes, prende-se com a questão da sugestão.
É nesse campo que a pesquisa dos modernos hipnotizadores (Charcot e
Janet, entre outros) nos prestam a mais importante ajuda. Quer
concordemos com a escola de Paris ou com a de Nancy (a de Paris atribuía
um lugar secundário à sugestão, enquanto a de Nancy atribuía todos os
fenómenos ao potencial da sugestão) não subsiste qualquer dúvida de que
quando a sugestão é activa e inteligentemente empregue, sempre se revela
eficaz. Pelo que as seguintes proposições não podem, por isso, ser
disputadas por nenhum estudante inteligente do hipnotismo:
- O facto da mente objectiva ou, digamos, o homem na sua condição normal
não ser passível de se deixar controlar - contra a razão, conhecimento
positivo ou evidência apresentada pelos sentidos - por parte das
sugestões de um outro.
- O facto da mente subjectiva, ou o homem no estado hipnótico, se
mostrar inqualificável e constantemente receptivo ao poder da sugestão.
- O que quer dizer que a mente subjectiva aceita sem hesitação nem
dúvida cada proposição que lhe seja feita, sem que tenha importância
qualquer absurdo ou incongruência contrária à experiência do próprio
indivíduo.
Estes são os factos fundamentais do conhecimento reconhecidos por todo o
estudante da ciência do hipnotismo. Contudo, existe um outro princípio
que precisa ser mencionado em ligação a estes, que aparentemente não é
tão bem compreendido geralmente pelos hipnotizadores. Refiro-me ao
fenómeno da auto-sugestão. De facto é de importância coextensiva com o
princípio ou lei da sugestão e constitui uma parte essencial dela.
Uma das distinções mais importantes das mentes objectiva e subjectiva
diz respeito à função da razão. È facto que existe uma diferença radical
no poder que têm e nos métodos de raciocínio que usam, porém, isso não
foi notado por nenhum psicólogo que tenha escrito sobre o assunto.
Revela-se, contudo, proposição prontamente admitida como essencialmente
verdadeira por todo e qualquer observador quando a sua atenção é chamada
à questão. As proposições podem ser resumidamente descritas da seguinte
forma:
- A mente objectiva é capaz de raciocínio por qualquer método – indutivo, dedutivo, analítico ou sintético.
- A mente subjectiva é capaz de raciocínio indutivo.
Deixemos aqui claro que esta proposição se refere aos poderes e funções
da mente puramente subjectiva, conforme exibidas nas operações mentais
das pessoas imersas num profundo transe hipnótico...”
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Autor da:
"Demonstração Scientifica da vida futura"
"Origem divina do Homem"
"Medicina Mental"
"Evolução animica"
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