Nos Domínios do Bem a Vida de Anésio Siqueira
Carmo Bianco
editora: Do Autor
ano: 1947
descrição: Brochura em bom estado e com capa original,coda9-2x, 194 páginas.
"Nos Domínios do Bem - A Vida extraordinária de Anesio Siqueira, notável médium curador e mensagens recebidas por Carmo Bianco nessa época".
O livro foi impresso nas oficinas da Empresa Gráfica da "Revista dos Tribunais" (São Paulo - SP) em janeiro de 1947 e traz textos do jornal espírita "A Centelha".
Anesio Siqueira (1883-1943), além de médium curador, era responsável pelo coluna "Nos Dominios do Bem" do jornal "A Centelha" e daí o nome da obra.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Em Verdade Vos Digo ... Junior Medeiros Corrêa 1957 LAKE
Em Verdade Vos Digo ...
Junior Medeiros Corrêa
editora: Lake
ano: 1957
descrição: Exemplar em bom estado de conservação,coda48-x2,. Páginas, Capa e Laterais amareladas comum ao tempo mas que não prejudica o conteúdo Brochura. Religião.
" Há quem pense que o pecado só se consuma pelo ato inferior. O ato, na verdade, é a derradeira fase do processo pecaminoso. No coração em trevas, o desejo de pecar nasceu. A infração da lei moral teve inicio, e, idealmente, já se completou. O mais é apenas a concretização, num fato ilícito, daquele desejo mau do espírito fraco.
E como surge no coração invigilante esse desejo? Aqui verificamos, mais uma vez, a profundeza do ensino de Jesus: A candeia do corpo são os olhos. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se forem maus, o teu corpo será tenebroso.
É, pelos nossos olhos, portanto, que funcionam como janelas para a alma, que o mundo, nos seus variados aspectos, é visto por nós. Eles, pela maneira com quem fitarem os horizontes cotidianos da existência humana, iluminarão ou escurecerão os nossos espíritos. Jesus fala em luz e em treva, para definir a natureza dos sentimentos que abrigamos, depois que as nossas retinas filtraram para a alma a cor e a forma externas."
Junior Medeiros Corrêa
editora: Lake
ano: 1957
descrição: Exemplar em bom estado de conservação,coda48-x2,. Páginas, Capa e Laterais amareladas comum ao tempo mas que não prejudica o conteúdo Brochura. Religião.
" Há quem pense que o pecado só se consuma pelo ato inferior. O ato, na verdade, é a derradeira fase do processo pecaminoso. No coração em trevas, o desejo de pecar nasceu. A infração da lei moral teve inicio, e, idealmente, já se completou. O mais é apenas a concretização, num fato ilícito, daquele desejo mau do espírito fraco.
E como surge no coração invigilante esse desejo? Aqui verificamos, mais uma vez, a profundeza do ensino de Jesus: A candeia do corpo são os olhos. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz. Se forem maus, o teu corpo será tenebroso.
É, pelos nossos olhos, portanto, que funcionam como janelas para a alma, que o mundo, nos seus variados aspectos, é visto por nós. Eles, pela maneira com quem fitarem os horizontes cotidianos da existência humana, iluminarão ou escurecerão os nossos espíritos. Jesus fala em luz e em treva, para definir a natureza dos sentimentos que abrigamos, depois que as nossas retinas filtraram para a alma a cor e a forma externas."
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Contemplações José Luiz de Magalhães editora: Do Autor ano: 1913 Literatura Espiritismo Brasil pioneiro
Contemplações
José Luiz de Magalhães
editora: Do Autor
ano: 1913
descrição: Livro em bom estado, escasso,a13, 221 p. não perca, saiba mais...
José Luiz de Magalhães
Nascido no Rio de Janeiro a 6 de maio de 1875 e desencarnado na mesma cidade a 22 de novembro de 1949.
Era filho de José de Magalhães Silva Júnior e D. Luíza Rodrigues Soares.
Alma sensível, foi desde sua infância de caráter muito religioso.
Educado no Colégio de Caraça, de padres católicos, entregava-se à contemplação com elevação de propósitos, chegando mesmo a auxiliar ofícios religiosos inerentes à sua igreja.
Assim cresceu e constituiu família, casando-se no ano de 1898, com D. Julieta da Costa Magalhães, de cujo matrimônio nasceram-lhe sete filhos.
Ao deixar o Colégio, empregou-se no banco do Comércio, em 1892, ao qual serviu por 20 anos consecutivos, prestando ali, os mais relevantes serviços.
Ótimo funcionário, assíduo e prestativo, conseguiu galgar postos de confiança e constituir família, dando-lhe relativo conforto e educação primorosa aos seus filhos.
Espírito bem formado, não podia ver ninguém sofrer, mesmo antes de conhecer a Doutrina Espírita já era a personificação da bondade, no trabalho, no lar, na rua, na sociedade, solidário na dor e na alegria, com quantos privassem com ele.
Seu lema era aconselhar, ajudar e consolar, granjeando amigos, sem distinção de classe, cor ou nacionalidade; sua meta era servir, vendo em cada criatura sofredora, o companheiro que poderia ajudar a reerguer-se por todos meios e modos.
Um dia, sua filhinha Lídia, com poucos meses de idade adoeceu gravemente.
Ele empregou então todos os meios para salvá-la, procurando os recursos médicos que foram inúteis.
Triste e acabrunhado, já não sabia mais para o que apelar, foi quando ouviu falar do médium Ignácio Bittencourt.
Na esperança de ver sua filhinha restabelecida, procurou-o e dele recebeu palavras de consolação e conforto, além de esclarecimentos em torno dos desígnios de Deus e da esperança na vida espiritual, que a vida não terminaria no túmulo, pois continuaria na espiritualidade e se ele perdesse a sua filhinha na Terra, ganharia uma amiga no Céu.
O célebre seareiro falou-lhe sobre as belezas do Evangelho de Jesus e por fim o presenteou com um dos livros da Codificação Kardeciana, talvez o “Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Isso aconteceu no ano de 1904, quando ele converteu-se ao Espiritismo, tornando-se desde então valoroso propagador da Doutrina e assíduo freqüentador da Federação Espírita Brasileira, cuja sede nessa época era situada na rua do Rosário e na presidência estava o dinâmico Leopoldo Cirne, um dos mais valorosos trabalhadores da Casa Máter do Espiritismo no Brasil.
Nesse exato momento surgia mais um pioneiro do Espiritismo em nossa Pátria.
Sua atuação inconfundível jamais sofreu solução de continuidade, sua alma cristã passou a desfrutar o Evangelho redivivo de Jesus à luz da Terceira Revelação; na sua humildade, sem querer jamais aparecer, entregava-se ao trabalho que se desenvolvia naquela Casa, dando tudo de si com muito amor, ao lado dos companheiros de lides doutrinárias, com base na fé raciocinada e reconhecendo que o primeiro passo para libertar-se espiritualmente seria sempre o trabalho.
Poeta nato, José Luiz de Magalhães, passou a colaborar desde então no “Reformador”, órgão de Federação Espírita Brasileira, com produção poética de sua lavra, dando asas ao seu estro, canta como ave canora as verdades evangélicas na revelação da revelações, o consolador prometido por Jesus: o Espiritismo.
Na sua lira imortal, presta efusiva homenagem a Jesus, a Kardec e à Doutrina dos Espíritos.
Dedicando muitos de seus versos a pioneiros ilustres, como Bittencourt Sampaio, Caíbar Schutel, Casimiro Cunha e ao seu querido mestre Ignácio Bittencourt, responsável pela sua conversão ao Espiritismo e por que nutria imorredoura gratidão.
Em 1906 foi eleito Diretor da Assistência aos Necessitados da Federação Espírita Brasileira, desenvolvendo corajoso programa de realizações, mantendo a infatigável visitação aos enfermos e necessitados de todos os matizes, num trabalho verdadeiramente apostolar, bem à altura de seus sentimentos humanitários.
Nesse setor de grande relevância, começou o seu trabalho profícuo na Casa de Ismael.
Em 1907, era eleito 2.º Secretário, cargo que exerceu até 1912, quando foi eleito, por unanimidade para o cargo de 1.º Secretário, sempre na presidência de Leopoldo Cirne, deixando ali traços indeléveis de sua passagem, notadamente nos trabalhos pertinentes à construção da nova sede na antiga rua do Sacramento, hoje Avenida Passos n.º 30.
Às 14 horas do dia 10 de dezembro de 1911, com o comparecimento de figuras de todas as camadas sociais, entre eles o grande homem público que foi Quintino Bocaiúva proclamava, diante de mais de mil pessoas, a inauguração oficial da nova sede.
Dentre os vários oradores, fez também uso da palavra o querido companheiro de todas as horas: José Luiz de Magalhães.
Ao lado do Ignácio Bittencourt, Ignácio Santos, Ernestina Ferreira dos Santos e um grupo de abnegados companheiros, ajudou na fundação do Abrigo “Teresa de Jesus”, dando também a sua parcela de serviço àquela Casa que honra a assistência à criança necessitada, modelo de trabalho e dignidade até o presente momento.
De sua lavra é o livro de poesias intitulado Contemplações, o mais belo e puro sentimento de sua alma sensível, no dizer de Indalício Mendes, um inspirado e o inspirado é quase sempre um médium, a mediunidade atributo de todos os poetas, quando suas almas viajam por mundos espirituais em busca de temas que chegam ao clímax da sublimação .
Produziu ainda ótimos versos, com Prelúdio, Glórias, Quatro Flores, A Pastora e outros. Versos
Antigos é um livro dedicado à sua dedicada esposa.
Traduziu também o Fim de Satã, de Victor Hugo, tradução que ratifica a sua cultura, o sentimento poético e a sua sensibilidade.
Foi um espírita dedicado ao trabalho, durante toda sua vida, sempre aureolado pela simplicidade e pala modéstia, homem culto, porém, de certo modo tímido, deu sua vida à causa e à família, até a sua libertação do corpo carma, ocorrida no dia 22 de novembro de 1948.
Nos seus escritos foi encontrado, posteriormente, um bilhete com os dizeres:
“À minha família: Desejo ser enterrado com a roupa que estiver vestido ou, se estiver de cama, amortalhado num lençol; sem anúncios, só avisando aos mais íntimos para o enterro, que deverá ser de terceira classe ou mais modesto ainda (ou da capela do cemitério), em jazigo provisório ou mesmo em cova rasa, fora do túmulo da família, sendo entregue o local ao cemitério findo o prazo, sem nenhuma exumação de ossos pela família.
Dispenso apresentações ou remessas de coroas fúnebres e peço, aos que quiserem, uma oração íntima por mim e pelos que sofrem. 2-2-1947 - ass. José Luiz Magalhães.”
José Luiz de Magalhães
editora: Do Autor
ano: 1913
descrição: Livro em bom estado, escasso,a13, 221 p. não perca, saiba mais...
José Luiz de Magalhães
Nascido no Rio de Janeiro a 6 de maio de 1875 e desencarnado na mesma cidade a 22 de novembro de 1949.
Era filho de José de Magalhães Silva Júnior e D. Luíza Rodrigues Soares.
Alma sensível, foi desde sua infância de caráter muito religioso.
Educado no Colégio de Caraça, de padres católicos, entregava-se à contemplação com elevação de propósitos, chegando mesmo a auxiliar ofícios religiosos inerentes à sua igreja.
Assim cresceu e constituiu família, casando-se no ano de 1898, com D. Julieta da Costa Magalhães, de cujo matrimônio nasceram-lhe sete filhos.
Ao deixar o Colégio, empregou-se no banco do Comércio, em 1892, ao qual serviu por 20 anos consecutivos, prestando ali, os mais relevantes serviços.
Ótimo funcionário, assíduo e prestativo, conseguiu galgar postos de confiança e constituir família, dando-lhe relativo conforto e educação primorosa aos seus filhos.
Espírito bem formado, não podia ver ninguém sofrer, mesmo antes de conhecer a Doutrina Espírita já era a personificação da bondade, no trabalho, no lar, na rua, na sociedade, solidário na dor e na alegria, com quantos privassem com ele.
Seu lema era aconselhar, ajudar e consolar, granjeando amigos, sem distinção de classe, cor ou nacionalidade; sua meta era servir, vendo em cada criatura sofredora, o companheiro que poderia ajudar a reerguer-se por todos meios e modos.
Um dia, sua filhinha Lídia, com poucos meses de idade adoeceu gravemente.
Ele empregou então todos os meios para salvá-la, procurando os recursos médicos que foram inúteis.
Triste e acabrunhado, já não sabia mais para o que apelar, foi quando ouviu falar do médium Ignácio Bittencourt.
Na esperança de ver sua filhinha restabelecida, procurou-o e dele recebeu palavras de consolação e conforto, além de esclarecimentos em torno dos desígnios de Deus e da esperança na vida espiritual, que a vida não terminaria no túmulo, pois continuaria na espiritualidade e se ele perdesse a sua filhinha na Terra, ganharia uma amiga no Céu.
O célebre seareiro falou-lhe sobre as belezas do Evangelho de Jesus e por fim o presenteou com um dos livros da Codificação Kardeciana, talvez o “Evangelho Segundo o Espiritismo”.
Isso aconteceu no ano de 1904, quando ele converteu-se ao Espiritismo, tornando-se desde então valoroso propagador da Doutrina e assíduo freqüentador da Federação Espírita Brasileira, cuja sede nessa época era situada na rua do Rosário e na presidência estava o dinâmico Leopoldo Cirne, um dos mais valorosos trabalhadores da Casa Máter do Espiritismo no Brasil.
Nesse exato momento surgia mais um pioneiro do Espiritismo em nossa Pátria.
Sua atuação inconfundível jamais sofreu solução de continuidade, sua alma cristã passou a desfrutar o Evangelho redivivo de Jesus à luz da Terceira Revelação; na sua humildade, sem querer jamais aparecer, entregava-se ao trabalho que se desenvolvia naquela Casa, dando tudo de si com muito amor, ao lado dos companheiros de lides doutrinárias, com base na fé raciocinada e reconhecendo que o primeiro passo para libertar-se espiritualmente seria sempre o trabalho.
Poeta nato, José Luiz de Magalhães, passou a colaborar desde então no “Reformador”, órgão de Federação Espírita Brasileira, com produção poética de sua lavra, dando asas ao seu estro, canta como ave canora as verdades evangélicas na revelação da revelações, o consolador prometido por Jesus: o Espiritismo.
Na sua lira imortal, presta efusiva homenagem a Jesus, a Kardec e à Doutrina dos Espíritos.
Dedicando muitos de seus versos a pioneiros ilustres, como Bittencourt Sampaio, Caíbar Schutel, Casimiro Cunha e ao seu querido mestre Ignácio Bittencourt, responsável pela sua conversão ao Espiritismo e por que nutria imorredoura gratidão.
Em 1906 foi eleito Diretor da Assistência aos Necessitados da Federação Espírita Brasileira, desenvolvendo corajoso programa de realizações, mantendo a infatigável visitação aos enfermos e necessitados de todos os matizes, num trabalho verdadeiramente apostolar, bem à altura de seus sentimentos humanitários.
Nesse setor de grande relevância, começou o seu trabalho profícuo na Casa de Ismael.
Em 1907, era eleito 2.º Secretário, cargo que exerceu até 1912, quando foi eleito, por unanimidade para o cargo de 1.º Secretário, sempre na presidência de Leopoldo Cirne, deixando ali traços indeléveis de sua passagem, notadamente nos trabalhos pertinentes à construção da nova sede na antiga rua do Sacramento, hoje Avenida Passos n.º 30.
Às 14 horas do dia 10 de dezembro de 1911, com o comparecimento de figuras de todas as camadas sociais, entre eles o grande homem público que foi Quintino Bocaiúva proclamava, diante de mais de mil pessoas, a inauguração oficial da nova sede.
Dentre os vários oradores, fez também uso da palavra o querido companheiro de todas as horas: José Luiz de Magalhães.
Ao lado do Ignácio Bittencourt, Ignácio Santos, Ernestina Ferreira dos Santos e um grupo de abnegados companheiros, ajudou na fundação do Abrigo “Teresa de Jesus”, dando também a sua parcela de serviço àquela Casa que honra a assistência à criança necessitada, modelo de trabalho e dignidade até o presente momento.
De sua lavra é o livro de poesias intitulado Contemplações, o mais belo e puro sentimento de sua alma sensível, no dizer de Indalício Mendes, um inspirado e o inspirado é quase sempre um médium, a mediunidade atributo de todos os poetas, quando suas almas viajam por mundos espirituais em busca de temas que chegam ao clímax da sublimação .
Produziu ainda ótimos versos, com Prelúdio, Glórias, Quatro Flores, A Pastora e outros. Versos
Antigos é um livro dedicado à sua dedicada esposa.
Traduziu também o Fim de Satã, de Victor Hugo, tradução que ratifica a sua cultura, o sentimento poético e a sua sensibilidade.
Foi um espírita dedicado ao trabalho, durante toda sua vida, sempre aureolado pela simplicidade e pala modéstia, homem culto, porém, de certo modo tímido, deu sua vida à causa e à família, até a sua libertação do corpo carma, ocorrida no dia 22 de novembro de 1948.
Nos seus escritos foi encontrado, posteriormente, um bilhete com os dizeres:
“À minha família: Desejo ser enterrado com a roupa que estiver vestido ou, se estiver de cama, amortalhado num lençol; sem anúncios, só avisando aos mais íntimos para o enterro, que deverá ser de terceira classe ou mais modesto ainda (ou da capela do cemitério), em jazigo provisório ou mesmo em cova rasa, fora do túmulo da família, sendo entregue o local ao cemitério findo o prazo, sem nenhuma exumação de ossos pela família.
Dispenso apresentações ou remessas de coroas fúnebres e peço, aos que quiserem, uma oração íntima por mim e pelos que sofrem. 2-2-1947 - ass. José Luiz Magalhães.”
sábado, 5 de junho de 2010
Procès des Spirites - Processo dos Espíritas Madame P. G. Leymarie
Procès des Spirites - Processo dos Espíritas
Madame P. G. Leymarie
editora: Fed. Espírita Brasileira
ano: 1976
livro em bom estado, usado, capa brochura original, ilustrado, papel de primeira, 292 pgs./ Prefácio do Grancisco Thiesen Presidente da Federação Espírita Brasileira / Apresentação (resumo em português) de Hermínio C. Miranda/ Obra rara editada conforme programação do "Centenário do Reformador e da Federação Espírita Brasileira" que se estende até 1984/ Capa de Cecconi.
Livro destinado aos estudiosos do Espiritismo, que narra fato da história da Doutrina, sobre o chamado "Processo dos Espíritas", que ocorreu em Paris, em 1875. Livro em francês reproduzido em facsimile da primeira edição.
Trata-se do julgamento de Pierre-Gaêtan Leymarie, pela publicação de fotos - consideradas fraudulentas - de Espíritos desencarnados.
Realça a fé e a integridade moral dos personagens espíritas desse processo. Prefácio de Francisco Thiesen e apresentação (resumo em português) por Hermínio C. Miranda.
MARINA DUCLOS LEYMARIE
A GRANDE DIVULGADORA DO ESPIRITISMO
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Um pouco da história dessa importantíssima obra Espírita:
MADAME MARINA DUCLOS LEYMARIE, desencarnou, docemente e sem qualquer apreensão da morte, na manhã do dia 29 de Setembro de 1904, às 10 horas, com a idade de 67 anos, após alguns dias de enfermidade.
Marina Duclos foi autora da obra "Procès des Spirites". - Paris, 1875. Edité par Mme. P.G. Leymarie, encontrada em a "Librairie Spirite, 7, rue de Lille, e em todas as livrarias de Paris, 256 pp., 15X23, "in" 8 - uma admirável memória, como se refere J. Malgras, em "Les Pionniers du Spiritisme en France."
Essa obra, inclui:
"Mémoire adressé à Monsieur le Président de la Cour de Cassation; à Messieurs les Conseillers prés la même Cour", Paris, 1875 - Novembro - 10 pp., e um apêndice de 24 pp. constante de:
a) "Mémoire em demande de nullité por défaut de liberté dans la déposition", pp. 12 bis a 16;
b) "Jugement du photographe spirite Munler à New York". (Extrait du Spiritual Magazine, Juin. 1869, pp. 17 a 24), e
c) "Correspondence de Buguet", 8 pp. assumindo a responsabilidade pelas fotos, valiosos documentários para a história do Espiritismo, em que relata a violência da Justiça da França, "sob o patrocínio e inspiração não ostensivas de forças influentes", ao envolver, na condenação de Edouard Buguet, acusado de publicar fotografias fraudulentas de Espíritos desencarnados, o honrado pioneiro do Espiritismo - Pierre Gaëtan Leymarie - além de inusitadas agressões verbais à Viúva Allan Kardec, em pleno Tribunal.
O livro, custeado em parte, por subscrição popular, e que simbolicamente aparece com o formato da "Revue Spirite", relata esse processo, que fora da França é mais conhecido como "o caso Buguet".
O processo tem por ponto de partida uma urdidura tecida por altos dignitários da Igreja, como a que foi interposta por Monsenhor Despréz, arcebispo de Toulouse, levada a Pio IX, pela réplica que mereceu, por parte da "Revue Spirite", a sua pastoral contra o Espiritismo (1875), em que incitava a queima de livros.
A direção da "Revue", então, nesse momento, estava a cargo do periodista Valentin Tournier (1821-1898), antigo jornalista e escritor, e de Mr. Timoléon Jaubert, Vice-Presidente do Tribunal de Carcassonne, um militante espírita dos mais convictos, ao mesmo tempo em que um zeloso e eloqüente defensor da causa espírita.
Timoléon JAUBERT (1806-1893), antigo Vice- Presidente do Tribunal Civil Carcassonne; Cavaleiro da Legião de Honra, autor de "Fables et poésies diverses par l´Esprit frappeur de Carcassonne".
Tournier, aliás, fora, também, um ardoroso republicano, que o golpe de Estado, de 1851, tornou exilado, por alguns anos, na Itália.
Era um lógico rigoroso e um grande escritor que, depois, de 1858, colocou sua pena e sua erudição, ao serviço do Espiritismo.
O Pontífice utiliza os serviços de Monsenhor Dupanloup, confessor da primeira dama francesa, Mme Mach-Mahon (Patrice Mach-Mahon era o presidente da França, no período de 1873 a 1879), para a induzir e sugerir a perseguição aos espíritas, conforme anotou o anuário "La Irradiación de Biografias, Artículos y Datos Espiritistas", publicado por E.R.G., iniciais de Eduardo R. Garcia, Madri, 1896, pp. 107 a 113.
Mme. Leymarie era alguns anos mais jovem do que o seu marido, Pierre Gaëtan-Leymarie (1827-1901), de quem foi devotada companheira e zelosa colaboradora.
Ela lhe prestou um concurso ativo nos primeiros anos, quando se elaborou, sob os auspícios de Jean Macé, a "Liga de Ensino".
"Procés des Spirites "
Quando explode o "procés des spirites", que devia pôr sua afeição à uma prova cruel, Marina mostra uma energia e uma firmeza à altura das circunstâncias.
A probidade, sem mácula, de seu marido, como de si própria, o vigor de sua consciência, e a grandeza de seu espírito, leva-a a apelar a todos que a rodeiam, que lhes são simpáticos, aos testemunhos de todas as pessoas honestas que ela entendia interessar à sua causa, para eliminar o julgamento iníquo que tinha surpreendido seu marido; e, no fim, ela publica, em 1875, essa admirável memória - que é, desde então, um precioso documento para a história do Espiritismo.
E, acompanhando as provas de seu marido, Madame Marina Duclos Leymarie foi, até ao extremo; companheira de suas lutas, e quando sofreu a dor de o perder, ela não titubeou, por um instante, e, estóica e valente, assumiu a direção da "Librarie Spirite",em torno das quais ela soube agrupar e manter, com a dignidade de seu caráter e com o valor de suas relações, um corpo de fiéis e devotados colaboradores, que deveriam continuar a obra, quando partisse.
Todas as nobres causas, e principalmente aquelas infelizes, tiveram sempre nela uma campeã perseverante. Pode-se dizer de Madame Leymarie, que ela passou no mundo fazendo o bem: "transiit benefaciendo".
Madame Marina Duclos Leymarie, foi um exemplo de devotamento.
Embora seu marido, mais tarde, receba uma desculpa pública, Mme Leymarie em seu referido livro reproduz o processo desse arbitrário juízo, no qual, também, Amélie Boudet, Mme Allan Kardec, foi destratada por M. Millet, presidente do Tribunal.
Pierre Gaëtan Leymarie
O Continuador das obras de Allan Kardec
Leymarie foi o único a ser detido e acusado; porém quinze dias depois da sua condenação, foi instado a declarar-se culpado e a pedir indulto, o que recusou, preferindo passar um ano no cárcere; tinha, então, 48 anos de idade.
Segundo "La Irradiación", ele é reabilitado, em 1888, pelo Tribunal Supremo de Justiça da França; outras versões, no entanto, indicam Fevereiro de 1883, por ocasião de uma substituição de governo.
Na ausência de Pierre Gaëtan Leymarie, Marina Duclos, sua sucessora, foi, também, o grande esteio do Movimento Espírita de então.
Edouard Buquet, o médium, o fotografo.
Na carta mencionada, dirigida ao ministro da Justiça por Edouard Buquet após a condenação Pierre Gaëtan Leymarie:
" Declarava Buguet, num certo ponto: "Lastimo, pois, haver dito, na minha fraqueza, o contrário da pura verdade, renunciando eu a minha mediunidade, e peço perdão a Deus por este ato que deploro, pois que ele serviu para incriminar um homem estimável, cuja boa-fé se tornou suspeita com as minhas afirmações."
terça-feira, 16 de março de 2010
Espiritismo Ou Materialismo ? Accacio G. Coutinho 1927
Espiritismo Ou Materialismo ?
Accacio G. Coutinho
Irmãos Ferraz.
1927
livro em muito bom estado de conservação, encadernado em capa dura, com 140 paginas. escasso, saiba mias ...
Livro extremamente dificil, importante documento inserido no seio da discussão e debate intelectual entre o protestantismo e o espiritismo dado no inicio do seculo.
Adequado a todo aquele que estuda o desenvolvimento do espiritismo no Brasil, suas conquistas, suas dificuldades, etc...
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